Para os pacientes enfrentando o câncer, a dengue se apresenta como uma ameaça extra devido à sua condição imunossupressora. É de suma importância que esses pacientes estejam devidamente informados sobre como se proteger e quais medidas adotar ao suspeitar da doença
Atenção aos riscos:
O tratamento do câncer, como a quimioterapia e a radioterapia, pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando os pacientes mais suscetíveis a infecções, incluindo a dengue. Além disso, a febre causada pela dengue pode ser confundida com complicações do tratamento do câncer, dificultando o diagnóstico e o manejo adequado da doença.
Vacina:
Não há atualmente uma vacina específica contra a dengue aprovada para uso em pacientes oncológicos. Recomenda-se que esses pacientes discutam com seu médico a necessidade de estar em dia com as vacinas disponíveis e apropriadas para sua condição, a fim de fortalecer sua imunidade contra outras doenças.
Cuidados Especiais:
– Controle rigoroso de mosquitos: Evite áreas com alta incidência de mosquitos, use repelentes regularmente e mantenha-se protegido com roupas adequadas.
– Monitoramento dos sintomas: Pacientes oncológicos devem estar atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares e manchas na pele, e relatar imediatamente ao seu médico qualquer sinal de infecção.
– Atenção ao tratamento: É fundamental que os pacientes continuem sendo acompanhados pela equipe de oncologia, mesmo durante uma infecção por dengue. Comunicação aberta com a equipe médica é essencial para garantir o manejo adequado de ambas as condições de saúde.
Conclusão:
A dengue pode representar um desafio adicional para pacientes oncológicos, mas com a devida orientação e cuidados, é possível minimizar os riscos associados. Pacientes devem estar atentos aos sintomas, seguir as recomendações médicas e buscar assistência profissional ao menor sinal de preocupação. Juntos, podemos proteger a saúde desses pacientes vulneráveis.
Informações da equipe de enfermagem Unidade Varginha, que é composta pela colaboradores Alice, Ana Maria, Cleide, Daniele, Fernanda e Maria Gabriela.
Referências:
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)
Organização Mundial da Saúde (OMS)
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